1º Encontro Regional dos Metalúrgicos debate Campanha Salarial e conjuntura política
A Campanha Salarial, considerada a ação mais importante do calendário sindical, mobilizou lideranças dos 54 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos de São Paulo (FEDEMETALSP) na manhã deste sábado (6), no 1º Encontro Regional dos Metalúrgicos, realizado no Espaço M. Na ocasião, os sindicalistas dialogaram sobre as ações e atividades para a Campanha e analisaram a atual conjuntura política e trabalhista.
Com foco direcionado na garantia da integridade e do poder de compra dos trabalhadores em meio à recessão econômica, os sindicalistas entendem que o foco da Campanha deve ser a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, informou que os sindicatos irão se reunir na Sede da FEDEMETALSP, para colocar em pauta as reivindicações da categoria e, assim, iniciar oficialmente a Campanha Salarial.
“Enfrentaremos umas das campanhas mais difíceis dos últimos 10 anos e a nossa principal ferramenta é organização. Vamos debater e elaborar uma pauta adequada ao atual momento e com o objetivo de atender as demandas dos trabalhadores nas fábricas”, pontuou Eliseu, que também é presidente da FEDEMETALSP.
Conjuntura política
O atual cenário político e o protagonismo sindical na política partidária foram analisados pelos sindicalistas durante o Encontro.
As lideranças enfatizaram a importância da representação trabalhista na política. A vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (licenciada), Mônica Veloso, que é candidata a Deputada Federal, e Carlos Augusto (Carlão), diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (licenciado) e pré-candidato ao cargo de Deputado Estadual, deram profundidade ao tema.
“Nós precisamos pensar em nós enquanto classe social, saber quem somos e o que queremos, para defender os nossos interesses. Precisamos eleger representantes do nosso meio sindical”, ressaltou Carlão.
“A Constituição prevê que cada cidadão e cada cidadã brasileira tem direito ao trabalho, alimentação e moradia. São direitos básicos e universais. Os nossos dirigentes nos explicaram o quanto a gente tá perdendo. E quando as pessoas perdem o direito ao trabalho, elas não conseguem se organizar. É por essas pessoas que precisamos atuar”, disse Mônica Veloso.
Confira a galeria de fotos