A reforma além do imposto

JULHO, 2017 – Com a aprovação da Reforma Trabalhista, eu não tenho dúvidas de que todos os trabalhadores serão muito prejudicados e vão pagar o pato.

Mas, ao que parece, “a ficha ainda não caiu”, porém tudo começará a fazer sentido na hora que os contratos de trabalho forem precarizados pelas jornadas de trabalho, pela terceirização, entre outros impasses.

Entre tantos pontos prejudiciais para o trabalhador, o mais lembrado e criticado é o imposto sindical. No Brasil nós temos cerca de 18 mil sindicatos, alguns são de empresários, outros são sindicatos de gaveta que não fazem nada pelo trabalhador, só recolhem o imposto.

Mas o trabalhador consciente sabe que o único órgão que representa a classe é o sindicato. à‰ o sindicato que garante 126 cláusulas acima da CLT, que vai na porta da empresa debater benefícios, que faz paralisações quando há necessidade, que garante serviços na esfera jurídica e até viabiliza momentos de descanso e lazer.

Um dos pontos da reforma que mais me preocupa é a prevalência do acordado sobre o legislado, afinal, o sindicato que é atuante jamais permitirá que direitos e benefícios sejam reduzidos. Já os sindicatos de gaveta, sem nenhuma força, irão se adequar à  nova realidade negociando abaixo da CLT. Será nesse momento que o trabalhador entenderá quem o representa verdadeiramente e luta por ele.

Nesse boletim, listamos apenas algumas mudanças, pois são mais de 100 pontos da CLT que serão alterados a partir de novembro. Fique atento e se mantenha conosco nessa luta!

 

Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí

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