Por anos e anos seguidos o Brasil vem sofrendo de uma crise econômica esocial que parece não ter fim. Soma-se a isto um período absolutamente inesperado de uma pandemia que sequer gostamos de lembrar, mas que paralisou o mundo, matou milhões, deixou sequelas na economia mundial e abalou as frágeis estruturas das relações de trabalho em nosso país e em todo o planeta.

Não bastasse tamanho infortúnio, o ainda enfrentou neste período um governo negacionista, de posições radiciais de direita e de divisão da população.

Para os trabalhadores brasileiros e seus sindicatos nunca houve um período histórico tão difícil como o enfrentado nos últimos anos.

Desde 2017, em particular, com a Reforma Trabalhista e Previdenciária, que prometia a geração de milhões de empregos e nada mais fez do que precarizar as relações de trabalho, retirar direitos e enfraquecer as estruturas de defesa da classe trabalhadora.

Do Ministério do Trabalho até os sindicatos, o desmonte provocado nada fez além de deixar cada trabalhador ou trabalhadora mais enfraquecido e desprotegido.

Diante disso tudo, o que nos parece é que pouco a pouco a situação vem melhorando com o atual governo. Os níveis de produção e de consumo vêm aumentando já acima dos patamares pré pandemia e o clima de democracia e participação que este novo governo trouxe ao país tem dado fôlego e ânimo político para uma retomada do crescimento econômico e, principalmente, a uma maior distribuição de renda entre aqueles que produzem a riqueza no país.

A nós, trabalhadores e Sindicatos cabe entendermos que não podemos perder o momento e buscarmos nos fortalecer cada vez mais para termos condições cada vez melhores de reivindicar melhorias salariais e de direitos. A participação de cada trabalhador junto ao seu sindicato é fundamental para avançarmos.

Trazer cada vez mais sócios para os sindicatos e buscarmos de forma incessante levar consciência de classe aos trabalhadores brasileiros, sem dúvida, é o caminho mais curto para termos força suficiente para agirmos na busca de um país melhor e mais justo para vivermos.

Vamos à Luta que ela continua!

Eliseu Silva Costa

Presidente do Sindicato e da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo