Para economista, conscientização dos trabalhadores pode trazer bons resultados
Durante a plenária “Conjuntura Econà´mica e Ação Sindical”, promovida pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo no último sábado, dia 25, em Jundaí, o economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecnà´micos), Altair Garcia, apresentou o atual cenário diante da crise econà´mica que o país enfrenta.
No evento, que teve apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, Várzea e Campo Limpo e reuniu mais de 600 dirigentes sindicais, o economista destacou o panorama de 2009, quando o Brasil também enfrentou recessão, em comparação a 2015. “Aquele ano a crise foi chamada de ”˜marolinha”™ e isso injetou confiança na economia, o que levou ao crescimento”, comentou ele durante sua apresentação, lembrando que o Governo tomou medidas que hoje não seriam a solução. “A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, comparou Garcia.
O especialista também ressaltou que desde 2014 a indústria já dava sinais de que o desempenho não era satisfatório. Ele também explicou sobre as diferenças entre o lay-off e o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), proposto pelo Governo para evitar demissões. “A conscientização dos trabalhadores é o que pode trazer bons resultados”, reforçou.
Eliseu Silva Costa, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, ressaltou que o cenário econà´mico irá fazer com que as negociações com as empresas sejam complicadas durante o período da campanha salarial. “Será uma das mais difíceis, mas com a união de todos vamos passar por esta fase”, afirmou.
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