Para governo, manifestações ocorreram dentro da normalidade democrática

As manifestações que ocorreram em várias cidades e capitais no último domingo (16) não tiveram registro de incidentes graves. Os atos ocorreram com tranquilidade e reuniram pessoas que foram à s ruas com camisetas da Seleção Brasileira, cartazes com diversos pleitos e bandeiras do Brasil.

Em Brasília, a manifestação ocorreu pela manhã em frente ao Congresso Nacional. Os participantes saíram do Museu da República e, em frente à  Catedral de Brasília, fizeram uma pausa e rezaram, de mãos dadas, o Pai Nosso. Depois, seguiram para o gramado do Congresso.

No Rio de Janeiro, depois de cinco horas de caminhada pela orla de Copacabana, os manifestantes encerraram o ato cantando o Hino Nacional e também rezando o Pai Nosso. A caminhada foi acompanhada por cinco carros de som por cerca de dois quilà´metros, sob sol escaldante.

Em São Paulo, o palco das manifestações foi novamente a Avenida Paulista, que reuniu pessoas de diferentes perfis e faixas etárias. Eram famílias com crianças, casais e grupos de amigos que criticavam a situação política e econà´mica do país.

Também tomaram conta da Paulista fantasias, adereços e carros alegóricos. Um manifestante, por exemplo, instalou um barco em cima do carro fazendo menção ao Titanic. Outro levou um imenso balde pintado de preto para simular tanques de petróleo da Petrobras.

Em Curitiba, houve coleta de assinaturas para a criação de um projeto de lei de iniciativa popular com dez medidas contra a corrupção. Já em Porto Alegre, além de baterem panelas, as pessoas levaram à s ruas cartazes com dizeres como “Chega de tanto imposto” .

Em Jundiaí, a manifestação aconteceu na avenida 9 de julho, reunindo cerca de 5 mil pessoas. Uniformizados de verde e amarelo, as pessoas seguravam bexigas e cartazes com dizeres como “Punição aos corruptos”. A presença de família, idosos e crianças foi bastante comum.

Por meio de nota, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, disse que “o governo viu as manifestações dentro da normalidade democrática.”

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