A representatividade feminina foi tema de debate no Sindicato
A atuação feminina nas esferas política e social foi tema de debate na palestra “A Representatividade da Mulher na Política e nas Lutas”, realizada no dia 10 de agosto, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos. Além de apresentarem os principais pontos envolvendo o universo trabalhista, a representação na política e a luta por direitos, a vice-presidente do Sindicato Rose Prado, a assistente social Marilena Negro e a filosofa e ativista Mariana Janeiro, também falaram sobre experiências vividas em seus ambientes de atuação.
Tendo no curriculum três mandatos consecutivos na Câmara Municipal de Jundiaí, Marilena Negro ressaltou a necessidade de representação feminina na política em todas as suas esferas. “As mulheres precisam se engajar na política, pois nós temos muito a dizer. Vale lembrar que temos apenas 54 deputadas no congresso, mas muitas delas não representam as reivindicações das mulheres”. disse
Nas relações trabalhistas, Mariana Janeiro analisou a forma como mas mulheres no ambiente corporativo. “No âmbito de trabalho, a mulher é a mais vulnerável. à‰ a primeira a ser demitida em tempos de crise. O mercado de trabalho enxerga a mulher como um fator de risco, principalmente no que envolve a gravidez. Já na entrevista te perguntam se você pensa em engravidar”.
Para Rose Prado, a categoria metalúrgica serve de exemplo para analisar os avanços das pautas femininas voltadas ao trabalho. “As conquistas das mulheres na esfera trabalhista são notórias e trouxeram impactos positivos para categorias que eram dominadas por homens, a metalúrgica foi uma delas. Em nossa base de atuação sindical temos diversas empresas que são dominadas por mulheres nos mais diversos cargos”. A vice-presidente complementa que a presença feminina nas empresas metalúrgicas fizeram com que os sindicatos renovassem os seus quadros de representação. “As entidades sindicais passaram a entender a importância de representantes femininas, já que existem pautas e necessidades trabalhistas diferentes para as mulheres”, declarou.
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