Ação conjunta de Sindicato e trabalhadores garante pagamento na Sifco
Na tarde desta segunda-feira (28), o Sindicato realizou uma reunião de esclarecimento junto aos trabalhadores da Sifco. A assembleia, que teve como objetivo pautar os principais pontos envolvendo o pagamento e retirada de material usinado pela Sifco para a empresa Dana, também informou sobre a decisão judicial em relação ao caso.
Segundo a decisão da 2 ° Vara do Trabalho de Jundiaí, foi determinado que a empresa Dana deverá efetuar o pagamento das peças em uma conta judicial. No contrato original entre as empresas, a Dana poderia fazer o pagamento em uma conta em que poderia haver bloqueio por parte do banco, isso em virtude do pedido de recuperação judicial da empresa Sifco. Por conta desse bloqueio bancário, não seria possível a realização do pagamento dos trabalhadores da Sifco.
“Não queremos opinar nas negociações das empresas, tudo que nós realmente queremos é garantir a integridade dos companheiros da Sifco. A nossa ação foi legítima, os trabalhadores cumpriram o seu dever e merecem ser recompensados de forma digna”, declarou Eliseu Silva Costa, presidente do Sindicato, ao lado do diretor executivo Luís Carlos de Oliveira (Lú), e dos diretores de base Mário Aparecido Daniel, Carlos Alberto Nogueira (Barba), Edivan Moreira da Silva (Sabugo), Claudinei Cestarolli (Nei) e Donizete Aparecido Ignácio (Danone).
Na última quinta-feira (24), cerca de 600 trabalhadores da Sifco e diretores do Sindicato bloquearam as portarias 1 e 3 da empresa para impedir que os caminhões da empresa Dana retirassem material produzido pelos funcionários, em virtude da possibilidade do não pagamento pelo serviço prestado. No dia seguinte foram realizadas negociações entre representantes das duas empresas e do Sindicato, e somente hoje foi possível obter uma posição judicial.
O diretor executivo do Sindicato, Natanael Onofre Matias (Caé), disse que o resultado positivo foi consequência do manifesto do dia 24. “Graças ao empenho do Sindicato junto aos trabalhadores foi possível garantir judicialmente que esse dinheiro seja destinado ao pagamento de salários dos trabalhadores”, explicou.