Campanha Salarial 2017: Convenção Coletiva em foco nas negociações
Desde o consentimento da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017, no dia 1/10, representantes sindicais de 53 sindicatos estão se reunindo com outros grupos patronais para definir os rumos da categoria metalúrgica.
Segundo o presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, até o momento os grupos patronais têm demonstrado pouca disposição para avançar no debate sobre as reivindicações. “Estamos vivendo o momento mais difícil da categoria metalúrgica, isso é fato. Os patronais usam a recessão econà´mica para nos pressionar e evitam qualquer contraproposta. Mas nosso poder de mobilização é maior e insistiremos, até o último minuto, por alcançar a melhor proposta possível para nossa categoria”, explicou Eliseu.
O cenário é de incerteza: além das ameaças aos direitos, a inflação oscila ao redor de 1,81%, o que torna o debate mais dificultoso.
No dia 17/10, houve encontro com o grupo Sindipeças ”“ que representa o segmento industrial dos fabricantes de autopeças. Uma reunião com representantes do segmento de fundição foi realizada no dia 19/10. Em todas as ocasiões, além da cláusula salarial, a Convenção Coletiva de Trabalho está sendo rigorosamente defendida.
“A busca por melhores salários continua, porém o foco das negociações está sendo a Convenção Coletiva. A nossa intenção é garantir os direitos conquistados para evitar a pejotização do trabalho e do emprego após o vigor das novas leis trabalhistas, que sabemos muito bem que não favorece a classe trabalhadora”, ressaltou Eliseu.
No dia 23/10 os sindicalistas se reuniram com vários grupos patronais, entre eles o Sindimaq/Sinaees e as reuniões continuarão acontecendo. A data base da categoria é em 1 ° de novembro.
Foto de abertura: Eliseu Silva Costa na primeira ação da Campanha Salarial, na Federação dos Metalúrgicos de São Paulo (FEDEMETALSP), no dia 29/8.
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