Centrais sindicais oficializam posição contrária à  Reforma da Previdência

Após anúncio feito pelo secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, na última terça-feira (6), representantes das oito centrais sindicais brasileiras oficializaram, na última quinta-feira (8), posição contrária à  Reforma da Previdência, que prevê a idade mínima de 65 anos para aposentadoria e exigência de 25 anos de contribuição. Sindicalistas alegaram que, as mudanças que irão tramitar na forma de PEC 287/2016, não passam de uma tentativa de privatização da Previdência Social. 

Em matéria publicada ontem no portal Valor Econà´mico, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lucio, declarou que as centrais já planejam mobilizações contra a PEC, desde debate interno envolvendo sindicatos de diversas categorias, organização de assembleias para definir manifestações à  produção de diagnóstico como subsídio para os sindicalistas.

 

Para o presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, a Reforma da Previdência prejudicará diretamente os trabalhadores, principalmente no ponto que envolve a idade mínima de 65 anos. “Além do fato de existir a grande rotatividade de emprego, aqui no Brasil os trabalhadores começam a atuar muito cedo. Não podemos esquecer das mulheres, que na maioria das vezes possuem dupla jornada de trabalho”. 

O presidente também lembra da expectativa de vida dos brasileiros. “Em São Paulo, por exemplo, a expectativa de vida é de 74 anos. Com base na regra proposta pelo governo e na realidade trabalhista do Brasil, será praticamente impossível se aposentar. As pessoas vão morrer trabalhando”, disse Silva Costa. 

 

 

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