Condomínio dos Metalúrgicos completa 20 anos e marca importante conquista social da categoria
Uma das maiores conquistas sociais do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, Várzea e Campo Limpo completa esse mês 20 anos de existência: o Condomínio dos Metalúrgicos.
Para comemorar esse grande marco histórico da entidade, os moradores realizaram no último domingo (26/08) mais uma assembleia interna, seguida de confraternização que contou com exposição de fotos que retratavam a história de construção do condomínio.
Localizado no Bairro do Aeroporto, em Jundiaí, o Condomínio dos Metalúrgicos foi um projeto pioneiro no país que contemplou mais de 400 famílias. Por oferecer diversos modelos de casa – com uma estrutura capaz de suportar futuras reformas complexas – com valores acessíveis (entre R$ 13.500,00 e R$ 31.500,00, cotação de 1998, dependendo da planta) e pagamento facilitado, o maior objetivo do empreendimento foi alcançado: atender a todos de acordo com aquilo que cabia no bolso de cada um.
“O Condomínio dos Metalúrgicos foi reflexo das lutas da nossa categoria. à‰ um marco histórico que mostra o quanto o nosso segmento é forte e capaz de mover estruturas sociais em busca do progresso”, explica Eliseu Silva Costa, presidente do Sindicato.
Para levantar o projeto não foi fácil. A obra demorou mais de dois anos para ser concluída. Por conta das dificuldades enfrentadas com a construtora contratada, que não seguiu as diretrizes de qualidade exigidas pelo Sindicato, a própria entidade teve que assumir o comando, inclusive contratando os pedreiros. Mas tudo valeu a pena. Por estar localizado em uma região próspera da cidade, as casas passaram por grande valorização, cerca 1300%.
O metalúrgico aposentado, Francisco Braga, mora no Condomínio desde sua inauguração. Ele se lembra do momento em que realizou o sonho da casa própria. “Vivia uma situação difícil, eu pagava um valor alto no aluguel. Mas fui sorteado e consegui ter minha casa própria. Deu tudo certo, e depois de um tempo ainda comprei uma outra casa aqui no Condomínio. Não troco esse lugar por nada, é um local acolhedor. E graças ao Sindicato foi possível obter tudo isso”, declarou o morador.