Demitidos da Sifco fazem homologação para receber saldo da multa dos 40%

Juntos com o Sindicato, os trabalhadores demitidos da Sifco foram até o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas, na manhã desta  segunda-feira (23), para fazer a homologação do acordo para receberem o saldo da multa dos 40% do FGTS, bem como de outros direitos devidos pela empresa desde abril de 2017, quando ocorreram as demissões. 

“Não deixamos os companheiros desamparados. Atuamos nas esferas jurídica, trabalhista e social. Nos doamos ao máximo para controlar a difícil situação em que os trabalhadores se encontravam”, explicou o secretário geral do Sindicato, Natanael Onofre Matias (Caé). 

A atuação do Sindicato sempre trouxe resultados satisfatórios. Antes do FGTS, as verbas rescisórias, que inicialmente seriam parceladas em 30 vezes, foram quitadas à  vista após a Dana acatar a proposta sindical de adiantamento do aluguel devido para a Sifco. Também foi possível pagar a multa do artigo 477, que foi aplicada à  empresa por não pagar as rescisões no prazo de 10 dias.

“Todos os acordos foram frutos de um trabalho sério do Sindicato, de seu departamento jurídico, aliado aos trabalhadores que nele acreditaram”, declarou Dr. Valtencir Sombini, advogado do Sindicato. 

Um à´nibus saiu do Sindicato, em Jundiaí, para levar os metalúrgicos até Campinas. Um deles foi José Vieira Cavalcanti, que atuou na Sifco durante 28 anos e seguiu as recomendações
do Sindicato. “Não precisei solicitar nada, fui morar no Mato Grosso e deixei que o Sindicato cuidasse de tudo. Eles resolveram e entraram em contato comigo. Foi um serviço excelente, acredito que se não fosse o Sindicato nós não teríamos recebido”, disse. 

O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, destaca a perseverança do Sindicato para solucionar o impasse.  “Enfrentamos todas as dificuldades e até difamações por parte de alguns trabalhadores, mas não desistimos nunca. Esse caso só prova a missão desse Sindicato: estar sempre ao lado do trabalhador”, afirma.

Em até 10 dias úteis, o valor será depositado pela empresa e repassado pelo Sindicato, sem nenhum desconto ou honorários, para cada trabalhador que se manteve junto com a entidade. 

 

Foto de abertura: Os trabalhadores foram recepcionados pela Dra. Kethleen Stamato, Juíza Coordenadora do CEJUSC do TRT.

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