Diretoras do Sindicato participam da Marcha das Margaridas em Brasília
As diretoras Leonice Maria da Silva (Leo), Maria Aparecida Alves (Cida) e Luciana Santos Rocha da Silva representaram as trabalhadoras metalúrgicas de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista na Marcha das Margaridas, em Brasília.
Mais uma vez, o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista participa de um momento histórico do País, especialmente na luta de valorização das mulheres
A 7ª Marcha das Margaridas foi aberta oficialmente na noite da terça-feira (15), evento que mulheres do campo, da floresta, das águas e cidades na capital federal. A abertura teve a presença de representantes dos movimentos sindicais e de ministros do governo federal.
Algumas demandas apresentadas pela marcha são a ampliação da participação das mulheres na política; combate à violência, racismo e sexismo; autonomia econômica; acesso à terra e educação; segurança alimentar; produção rural aliada à agroecologia e universalização da internet e inclusão digital.
Para a coordenadora-geral da marcha e secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mazé Morais, a marcha “renderá frutos históricos capazes de mudar a vida de mulheres por meio de uma plataforma de resistência”.
O lema da edição de 2023 é Pela Reconstrução do Brasil e Pelo Bem Viver.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou que as participantes marcham por seus ideais e por um país mais justo e pacífico. “Nós não queremos que seja o país do ódio e da raiva. Queremos que seja o país da paz”, disse.
Margarida Alves
O Senado aprovou nesta terça-feira (15) a inscrição do nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A matéria segue agora para sanção.
Desde 2000, o nome da marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983 em resposta a sua luta pelos direitos da categoria. Desde então, a liderança se tornou símbolo da resistência de milhares de homens e mulheres que buscam justiça e dignidade.
Com informações da Agência Brasil