Greve Geral: ato reúne centenas na Praça da Matriz
A Praça da Matriz, no Centro de Jundiaí, ficou lotada por manifestantes neste dia de Greve Geral em todo o Brasil em protesto à s reformas propostas pelo governo Temer. Trabalhadores de várias categorias participaram e foram representados no ato, organizado pelo Movimento Intersindical de Jundiaí e Região.
Centenas de metalúrgicos, aposentados, professores, comerciários, bancários e trabalhadores de vários setores se uniram contra o desmonte dos direitos, em consequência da aprovação da reforma trabalhista pela Câmara dos Deputados e pela proposta da reforma da Previdência.
“Nós não podemos assistir a tudo isso parados. Essa luta é de todos ! Essa luta independe de partido ou de bandeira, pois o que estão fazendo é algo terrível que trará graves consequências a todos os trabalhadores”, enfatizou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Eliseu Silva Costa.
Antes, porém, de chegar à Praça da Matriz, os manifestantes se concentraram em frente ao prédio da Previdência Social, na rua Barão de Jundiaí. Num forte coro, gritavam “1,2,3, 4, 5, mil, ou para a reforma ou paramos o Brasil”.
Depois de várias falas de líderes do Movimento Intersindical de Jundiaí e Região, o grupo saiu em passeata pela Rua do Rosário, até chegar na praça da Catedral.
Pouco depois, o ato ganhou ainda mais força com a chegada de quase 200 metalúrgicos que vieram caminhando da empresa Neumayer Tekfor, no Distrito Industrial, até o centro de Jundiaí.
“Quero agradecer e parabenizar todos esses companheiros que aderiram à greve e se deslocaram a pé, vindos lá do Distrito, caminharam pela Anhanguera, pela Avenida Jundiaí, para se juntar a nós. à‰ dessa força que o Brasil precisa”, reforçou Silva Costa.
Do alto do caminhão de som, representantes de diferentes categorias falaram da importância da mobilização do povo, da união e da conscientização sobre todos os ataques que estão sendo feito aos direitos já conquistados.
Para encerrar o ato, o grupo retornou em passeata e apitaço pelo Calçadão da Barão, até o prédio da Previdência, onde finalizaram a manhã de protestos.
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