Intersindical define ação para o dia de mobilização nacional contra a Reforma da Previdência
Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (10), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Imobiliário de Jundiaí e Região, o Movimento Intersindical Unificado voltou a dialogar sobre a Reforma da Previdência. Na reunião, os sindicalistas definiram que no próximo dia 15/3, data que marca a mobilização nacional contra a Reforma da Previdência, as entidades realizarão um ato público de conscientização na rua Barão de Jundiaí, em frente a Secretaria de Cultura, à s 9h.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Wilson Ribeiro (Med), informou que a categoria já está se mobilizando há algum tempo. “Nossos últimos boletins deram um foco especial para essas alterações na Previdência, nas assembleias com os trabalhadores nas fábricas nós também fazemos um grande apelo para que essa pauta fique em evidência”, explicou.
O trabalho com a base também tem sido intenso por parte das outras entidades que formam o Movimento Intersindical. Para o diretor do Sindicato dos Bancários, Antonio Cortezani, além das mobilizações públicas, é necessário que a população se conscientize e exija o posicionamento de representações políticas. “Quem votará serão os deputados da nossa região, devemos cobrar um posicionamento deles”, disse.
No dia 1 °/3, um requerimento assinado por todas as entidades do Movimento foi encaminhado ao deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP), solicitando uma reunião para que a Reforma da Previdência seja debatida.
A presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região, Fé Juncal, entende que a Reforma da Previdência precisa ser conversada com transparência junto aos movimentos de trabalhadores e aposentados. “à‰ uma proposta muito rígida que não está sendo debatida como deveria. As mulheres serão as que mais vão sofrer com essa reforma, em todas as categorias. Também não podemos esquecer dos aposentados, que também irão sair perdendo por causa da desvinculação do salário mínimo. Há 92 anos nascia a previdência aqui em Jundiaí, graças aos trabalhadores ferroviários. Agora, a Lei Eloy Chaves está sendo destruída”, declarou.
A próxima reunião do Movimento Intersindical está marcada para o dia 24/3, à s 9h, no Sindicato dos Ceramistas de Jundiaí.
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