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KSB Jundiaí: sindicalistas dialogam sobre a Campanha de Negociação Coletiva 2021
A primeira mobilização sindical pela Negociação Coletiva 2021 aconteceu na madrugada desta quinta-feira (2), na KSB Jundiaí. Os sindicalistas apresentaram um panorama trabalhista e econômico, com o objetivo de orientar os companheiros sobre as reivindicações que serão debatidas na Assembleia Geral marcada para 12 de setembro, às 9h, no Clube de Campo.
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Além de apresentarem um panorama trabalhista e econômico, os sindicalistas também dialogaram sobre reivindicações e questões internas.
“Esse pontapé serve para alertar os trabalhadores. Precisamos estar muito unidos nesta campanha, pois diversas empresas produziram muito, mesmo durante a pandemia, como foi o caso da KSB”, declarou o diretor sindical, Luis Carlos de Oliveira (Lú).
Entre as reivindicações que serão defendidas durante as negociações com o setor patronal, além do reajuste salarial, os sindicalistas deram ênfase aos pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) envolvendo saúde e segurança do trabalhador que sofrem com as ofensivas patronais.
“Infelizmente, tem sido comum a dispensa de trabalhadores com doença do trabalho, sendo que temos uma Convenção Coletiva que conta com cláusulas de estabilidade aos companheiros. Mesmo com tudo isso, as empresas forçam a barra com esse tipo de ação. Por isso”, declarou o diretor sindical, Wilson Ribeiro (Med).
Reivindicações internas
Ao lado do diretor de base, Fernando Antônio de Moraes (Mortadela), a diretora sindical, Rose Prado, destacou reivindicações internas e conquistas obtidas na KSB. “Recebemos diversas reivindicações sobre a refeição oferecida. Após pressionarmos, houve uma melhora. Além disso, tivemos os acertos de acertos de faixas salariais e planos de carreira. E toda vez que há algum tipo de impasse, nós sempre cobramos a empresa”, declarou Rose.
Vitoria dos trabalhadores
A rejeição da nova reforma trabalhista, por parte do Senado Federal, foi celebrada pelos sindicalistas. Para eles, a decisão foi fruto das reivindicações sindicais contra os “jabutis” (emendas tendenciosas e distantes da finalidade de uma medida) aplicados a MP 1045, que originalmente apenas recriava o programa de redução de jornadas e salários.