Metalúrgico aposentado leva a vida na “correriaâ€
Muitos jovens deixam de fazer certas atividades do dia a dia por conta da “correria”. Tornou-se clichê usar o termo para justificar o cansaço. Mas para o aposentado Nilson Maretti (59), “correria” é sinà´nimo de bem-estar, diversão e saúde. O cara é do tipo “xà´ preguiça”, um maratonista cheio de classe e espírito esportivo.
Influenciado pelos filhos Jefferson e Rafael Maretti, o aposentado pegou gosto pelas corridas de rua. “Comecei a correr em 2005. Meus filhos já praticavam e acabei entrando nessa também. Me adaptei com facilidade, pois já jogava futebol e andava de bicicleta”, disse Maretti.
De lá para cá, diversas corridas, medalhas e histórias marcaram sua jornada. Entre essas vivências, o aposentado lembra com carinho da vez em que correu ao lado do ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, em Itatiba, no ano de 2010. “Foi uma prova muito bacana, tive a oportunidade de conversar com ele, um sujeito extremamente simples e humilde. Por muitas vezes não imaginamos que um atleta de porte tenha essa personalidade”, disse.
Para Maretti, a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre é a prova que mais rende emoções. “à‰ muito conhecida e boa de correr. Sempre me organizo com amigos e familiares para formarmos uma equipe e participar.”
Em sua vida metalúrgica, ele atuou por 21 anos na ThyssenKrupp. “Foram bons tempos. Trabalhamos muito, lutamos muito e tivemos grandes conquistas. Também jogamos muito futebol com os amigos, é claro”, recorda ele, destacando a boa relação entre os trabalhadores da empresa com o Sindicato.
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