Na Siemens, Sindicato ressalta a importância da união na luta por direitos

Na manhã desta quinta-feira (8), o Sindicato marcou presença na Siemens, em Jundiaí, para a realização de mais um ato de conscientização com a base. Entre os temas abordados na ação, os sindicalistas deram destaque para as reivindicações dos trabalhadores da multinacional e ressaltaram novamente a importância da união dos trabalhadores junto ao Sindicato. 

No início do ato, o diretor de base Luciano Mendes Teodoro (Batatinha), expà´s um problema que ainda persiste em alguns setores da Siemens: o assédio moral. “Mesmo com uma pequena queda após as notificações que fizemos, o assédio moral continua acontecendo. Já tivemos muitos problemas com isso no passado, mas infelizmente alguns encarregados ainda persistem em manter esse comportamento”, disse Batatinha, que também reforçou o compromisso do Sindicato em combater todo e qualquer impasse dentro da empresa. 

O diretor de base, Francisco de Assis Pereira, aproveitou a oportunidade para dar ênfase na capacidade de mobilização da categoria metalúrgica. “Ao contrário do que muitos pensam, o sindicato não é uma empresa, e sim entidade formada por cada trabalhador. Todos nós temos que estar unidos para dar andamento ao progresso da classe metalúrgica”, disse. 

Uma das melhorias obtidas por meio da participação dos trabalhadores da Siemens junto ao Sindicato, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2018, foi lembrada pelo diretor sindical, Luís Carlos de Oliveira (Lú). “No ano de 2017 a construção da PLR aqui na Siemens foi muito complexa, não houve igualdade no que se refere aos diferentes setores da empresa. Nós entendemos que, mesmo que existam alguns pontos em que as metas são distintas, o valor final da PLR será igual para todos. A comissão formada pelos trabalhadores está de parabéns, pois colocou esses pontos em discussão, e para 2018 é possível que o montante tenha um reajuste”, explicou. 

Ao lado da vice presidente do Sindicato, Rose Prado, o presidente da entidade, Eliseu Silva Costa, fez um breve balanço sobre as ações sindicais no pós reforma trabalhista. “A nossa categoria conseguiu manter todas as cláusulas da nossa Convenção Coletiva de Trabalho. O trabalhador metalúrgico acidentado ou portador de doença ocupacional, a trabalhadora metalúrgica gestante ou lactante, possuem garantias na Convenção Coletiva que não serão afetadas pelos impasses da nova lei trabalhista”, declarou Eliseu. 

O presidente também alertou os trabalhadores no que se refere aos futuros desafios. No ponto de vista de Eliseu, somente com a participação maciça dos trabalhadores junto ao sindicato será possível manter os direitos conquistados. “Com a nova lei trabalhista, o modo de organização dos trabalhadores está ameaçado. Tudo que conquistamos até hoje foi de forma coletiva, com apoio de uma entidade sindical forte. A nova lei tira o imposto sindical, mas o trabalhador poderá contribuir de forma voluntária para manter o Sindicato forte nas lutas por garantias e direitos”, finalizou. 

Astra Website Security