PLR é aprovado pelos trabalhadores da Dana
Em assembleia realizada pelo Sindicato na empresa Dana, em Jundiaí, na tarde desta terça-feira (26), os trabalhadores aprovaram o plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2018. O montante será pago em duas parcelas, o adiantamento será realizado na segunda-feira (2) e o restante será pago em janeiro de 2019. Foi o primeiro plano de PLR realizado na Dana após a compra da Sifco.
O diretor de base, Mario Aparecido Daniel, ressaltou a importância da participação do trabalhador junto ao Sindicato durante a elaboração do plano de PLR. “As primeiras reuniões foram desgastantes, pois recebemos propostas que não condiziam com a realidade atual da empresa. O Sindicato sempre esteve ao lado do trabalhador, e não foi diferente na ocasião. Junto com a comissão de trabalhadores, após muito esforço, conseguimos alcançar um bom resultado”, disse Daniel ao lado dos colegas de diretoria Claudinei Cestarolli (Nei), Donizete Aparecido Ignácio (Danone) e Edivan Moreira da Silva (Sabugo).
O secretário geral do Sindicato, Natanael Onofre Matias (Caé), explicou que a intenção é avançar cada vez mais nas negociações de PLR para os próximos anos. “A Dana possui outras unidades pelo Brasil, sabemos que essas plantas também possuem bons planos de PLR e nós debatemos isso nas negociações com o objetivo de obter reajustes nos próximos anos. Contamos com todo apoio dos trabalhadores para que possamos, juntos, garantir o nosso progresso”, declarou.
Demitidos da Sifco
A intervenção sindical e trabalhista no caso dos demitidos da Sifco foi lembrada pelo presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa. Após muitas mobilizações e reuniões, no dia 4/6, os demitidos receberam uma proposta de quitação integral do saldo da multa dos 40% do FGTS e outros direitos com valores variáveis.
“Tivemos muitos problemas com a Sifco pela fato da empresa não ter cumprido com a sua obrigação. Nós, do Sindicato, e os companheiros demitidos fomos enganados e prejudicados. Agora fica a critério de cada companheiro aceitar ou recusar a proposta. Aqueles que aceitarem a proposta, receberão os valores à vista e os que não aceitarem e tiverem ações ajuizadas, prosseguirão com os processos”, explicou Eliseu ao lado dos diretores sindicais Luís Carlos de Oliveira (Lú) e Eléscio Caldato.