Reivindicar para avançar
AGOSTO, 2019 – As investidas do governo de Jair Bolsonaro continuam. E mais uma vez, quem sai perdendo é o trabalhador. O “quanto pior, melhor” norteia o atual governo: já são 13 milhões de desempregados, uma reforma trabalhista – que fomos contra – que não trouxe resultados e, agora, uma reforma da Previdência que acaba de vez com a dignidade da classe trabalhadora e não combate os privilégios.
Tudo isso gera um ambiente de incertezas, no qual os trabalhadores acabam se submetendo às “ofertas” absurdas do setor empresarial, influenciado pelo mercado financeiro. A desgraça se aprofunda. O mais novo ataque do governo é a MP 881, conhecida como “MP da Liberdade Econômica”, que nada mais é do que um passaporte para o passado trabalhista sombrio do país: jornada embrutecida e trabalho aos finais de semana sem remuneração especial ou negociação coletiva. Um verdadeiro tiro pelas costas dos trabalhadores. Somos contra e estamos pressionando!
Para criar uma “cortina de fumaça”, o governo usa o nosso FGTS e coloca em risco o verdadeiro objetivo do fundo: dar segurança ao trabalhador no momento em que ele mais precisa, seja na compra de um imóvel, num tratamento médico complexo, ou após uma demissão. Os companheiros devem ter cautela e analisar se realmente vale a pena sacar agora e enfrentar impasses no futuro.
Continuamos atentos. As centrais sindicais seguem dialogando estratégias para impedir os desmontes contra a classe trabalhadora. A mobilização da nossa categoria é fundamental para definir o nosso futuro. Estamos entrando no período da Negociação Coletiva, que contará com uma Assembleia geral, em 15 de setembro, às 9h, na nossa Sede. Convocamos desde já, pois essa ação será fundamental para defender nossos direitos e garantir avanços.