Sindicato garante o INPC referente ao dissídio coletivo na Omron
Os trabalhadores da Omron aprovaram em assembleia realizada na sexta-feira, 16 de julho, o reajuste pelo INPC no dissídio coletivo de novembro. A Omron pertence ao Grupo 10 e é a primeira empresa no Estado de São Paulo a aprovar o reajuste pelo INPC.
A aprovação é uma grande vitória do Sindicato dos Trabalhadores de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista que, desde da chegada a Omron a Jundiaí, no ano passado, realiza ações de mobilização dos trabalhadores e conversas com a direção da empresa.
“Pra nós dos Sindicato, mais importante que esse benefício para os trabalhadores foi a abertura do diálogo com a direção da empresa”, disse o vice-presidente José Carlos Gomes Cardoso (Mineirinho), responsável pelas negociações.
O reajuste pelo INPC garantido a todos a todos os trabalhadores é parte de um conjunto de melhorias aprovadas em assembleia com grande participação dos funcionários da empresa.
Abono
Além do INPC, quem recebe o piso, terá um abono de R$500,00, sendo R$250,00 em novembro e R$ 250,00 em março. Em em abril, quem recebe o piso terá R$ 100,00 incorporados ao salário.
Efetivação
“O primeiro ponto importante que conseguimos com a empresa foi a efetivação de todos os trabalhadores temporários. Hoje, todos os funcionários da Omron são efetivos”, disse o vice-presidente.
Correção do VA
As ações do Sindicato garantiram também aos trabalhadores a correção do VA (Vale Alimentação) que estava com seus valores congelados há dois anos. Foi acertado um reajuste em setembro e novo reajuste em abril.
Redução do fretado e melhores refeições
A empresa também concordou em reduzir o valor do fretado (ônibus) em 50%, melhorar a qualidade e preços das refeições e as condições de conforto da tenda de descanso.
CIPA e ginástica laboral
“Preocupado com a saúde e segurança dos trabalhadores, conseguimos a implantação da CIPA e a contratação de um profissional de educação física para as sessões de ginástica laboral”, disse Mineiro.
Trabalho aos sábados
Outra conquista, lembrou o vice-presidente do Sindicato, é que a partir de setembro o turno da tarde de sábado não trabalhará mais até às 22 horas.