Trabalhadores da Alpino buscam melhorias na PLR e reajustes nos benefícios
Na manhã desta segunda-feira (23/01), os trabalhadores da Alpino, em Jundiaí, fizeram uma paralisação de aproximadamente duas horas pedindo que os gestores cheguem a um consenso sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e, também, sobre o reajuste dos benefícios básicos.
Os trabalhadores alegam que a empresa está produzindo normalmente, sem nenhuma queda significativa. O diretor do Sindicato, José Carlos Cardoso (Mineiro), presidiu a assembleia e disse que a empresa está em condições de negociar um valor considerável aos trabalhadores. “Sabemos que houve uma redução de jornada, mas após seu fim, a produção voltou a atuar de forma contínua. Portanto, não existe justificativa para não pagar o benefício”, explicou.
Em junho do ano passado, além das reduções de jornada e salário, a Alpino também havia reajustado os benefícios básicos alegando que a alternativa era necessária para garantir emprego. Com isso, o trabalhador passou a receber menos e pagar mais pelos benefícios. A empresa também havia acordado que, após o fim da redução (que ocorreu em setembro de 2016), os valores dos benefícios seriam reduzidos. Mas até agora não houve nenhuma mudança.
Durante a paralisação, Mineiro dialogou com representantes da empresa e avisou que, ainda nesta semana, participará de uma nova reunião junto com a comissão de PLR e gestores da Alpino. “Este manifesto é uma demonstração de união para provar que não estamos de brincadeira, o trabalhador teve que abrir mão de benefícios. Iremos negociar e se as nossas reivindicações não forem atendidas teremos que recorrer à greve”, garantiu.
Uma nova assembleia está marcada para a próxima quinta-feira (26/01).