Trabalhadores da CBC reivindicam PLR

Na manhã desta quarta-feira (2), o Sindicato marcou presença na CBC, em Jundiaí, para reivindicar que a empresa negocie o programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Com apoio dos trabalhadores, os sindicalistas deram prazo de 15 dias para que a empresa apresente uma proposta. Na abertura da assembleia, os sindicalistas fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mais de 122 mil mortos pela COVID-19 no Brasil e ao companheiro, Gilberto Luiz Christofoletti, sindicalista de Piracicaba que faleceu na última sexta-feira (28).  

Desde o início do período de pandemia, a CBC está atuando normalmente seguindo as medidas de prevenção. A empresa não aderiu aos acordos de redução de jornada e suspensão de contratos. Com base nisso, o Sindicato reivindica que os trabalhadores sejam recompensados com a PLR. “Os companheiros não deixaram de produzir, mesmo durante a pandemia. Agora é hora da empresa ter consciência e reconhecer a importância desses trabalhadores”, disse o diretor sindical, José Carlos Cardoso (Mineiro), ao lado do diretor de base, Lázaro Roberto da Silva (Betão). 

Durante a assembleia, os representantes dos trabalhadores também expuseram impasses internos da CBC envolvendo a infraestrutura. O Sindicato recebeu reclamações sobre as más condições dos vestiários e dos banheiros. “Uma empresa como a CBC, que é uma das maiores caldeirarias da América Latina, não pode ter esse tipo de problema. Nós apontamos os impasses, e agora a empresa precisa providenciar uma reforma no local. O Sindicato irá fiscalizar, pois o trabalhador merece um local de trabalho decente”, declarou Mineiro. 

O Sindicato e trabalhadores da empresa também criaram uma comissão que vai acompanhar mensalmente o cardápio do restaurante e assim garantir uma alimentação de qualidade. Durante a pandemia, segundo Mineiro, a CBC alterou o cardápio pra pior, gerando reclamações por parte dos funcionários. 

A Campanha de Negociação Coletiva 2020 foi lembrada. Os sindicalistas deram ênfase às cláusulas presentes na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “Teremos uma campanha muito difícil pela frente. O foco da categoria é garantir a CCT, para que os direitos dos trabalhadores sejam assegurados, afinal, a nova lei trabalhista nos mantém sob constante ameaça”, explicou Mineiro.

 

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