Trabalhadores da Deca aprovam calendário anual

Em assembleia realizada pelo Sindicato na tarde desta terça-feira (13), na Deca, em Jundiaí, os trabalhadores aprovaram o calendário anual referente ao ano de 2018. O cronograma, que segue as mesmas diretrizes do ano anterior, foi ajustado de acordo com os feriados e dias ponte deste ano. 

“Os companheiros teriam que trabalhar quatro sábados, mas após a nossa insistência dois dias foram dissolvidos. Será uma troca, eles trabalharão somente dois sábados para garantir a folga na véspera de Natal e Ano Novo”, explicou a vice presidente do Sindicato, Rose Prado. 

O diretor de base, Willian Pereira Reis, aproveitou a oportunidade para expà´r os impasses que estão afetando o dia a dia dos trabalhadores da Deca. O acerto de faixas salariais foi colocado em pauta pelo diretor durante a assembleia. “Houve alguns acertos nos últimos meses, mas nós temos trabalhadores que têm mais de quatro anos de casa que receberam reajustes que não condizem com a funções exercidas. E tem alguns setores que há muito tempo não recebem aumento. Iremos continuar insistindo, estamos fazendo levantamentos para verificar os casos mais críticos e esperamos poder resolver essa questão”, explicou o Willian ao lado do colega e diretoria Daniel Silva. 

Outros assuntos 

Seguindo a linha de atuação dos atos de conscientização realizados nas últimas semanas, o diretor sindical, Luís Carlos de Oliveira (Lú), lembrou da atuação do Sindicato durante o período de negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da Deca, em 2017.  “Estamos aqui para chamar a atenção e mobilizar os trabalhadores, pois no ao passado nós fizemos uma mobilização aqui na empresa pela PLR. Mesmo não surtindo efeito de forma imediata, aquele ato fez com que a empresa criasse novos parâmetros em relação ao montante para unidade de Jundiaí e de São Paulo”, ressaltou Lú. 

O grupo patronal no qual a Deca faz parte não assinou o acordo coletivo na data-base. Por essa razão, Lú fez um apelo pedindo que os trabalhadores fiquem preparados para novas mobilizações, caso o acordo não seja assinado. “Estamos em contato direto com os companheiros da Deca, em São Paulo. Alinhamos com eles pois, se a empresa não assinar a Convenção Coletiva e Trabalho, iremos fazer uma mobilização conjunta”, informou. 

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