Trabalhadores da Joyson fazem paralisação de uma hora em protesto por problemas com a cooperativa de crédito da empresa
Os trabalhadores da Joyson fizeram uma paralisação de uma hora na tarde desta quinta-feira, 19 de outubro, em protesto por problemas com a cooperativa de crédito da empresa e a falta de respostas por parte da diretoria.
O protesto foi decidido em assembleia conduzida pelo Sindicato no turno da tarde.
No início da manhã, o Sindicato havia feito outra assembleia com o mesmo objetivo e esperou uma manifestação da diretoria da Joyson até a assembleia da tarde, o que não aconteceu.
Os companheiros da empresa, então, decidiram paralisar as atividades por uma hora como forma de exigir um posicionamento claro da direção.
Segundo relato dos trabalhadores, é preciso esclarecer como está sendo feita a gestão da cooperativa de crédito, que existe na empresa há 47 anos.
Trabalhadores e Sindicato aguardam esclarecimentos.
Segundo ficou decidido em assembleia, se não houver uma solução dos problemas até o próximo dia 30, em 6 de novembro nova manifestação de protesto está marcada.
O vice-presidente do Sindicato, José Carlos Gomes Cardoso (Mineirinho), cobrou esclarecimentos rápidos por parte da empresa, uma vez que a questão envolve o dinheiro dos trabalhadores.
“Esse é um assunto muito sério. Estamos aqui junto com os funcionários e queremos que a empresa nos dê uma resposta clara. Até o momento, não sabemos exatamente o que está acontecendo”, disse ele.
Os diretores Vera Maria Cyrino, Roberto Pereira de Souza (Betinho) e Clodoaldo dos Santos Clavico (Gazeta), que trabalham na Joyson, cobraram da empresa também melhor tratamento dos funcionários por parte da chefia e a correção de problemas internos, que vão desde a falta de vassouras para limpeza, até problemas em banheiros, entre outros.
O diretor André Rubens da Silva (Latino) lembrou à direção da empresa que funcionários bem tratados e satisfeitos produzem mais e quem ganha com isso é a própria Joyson.
“É preciso ter mais empatia. Somos todos humanos e merecemos respeito”, disse ele.
A assembleia teve tradução de libras para os funcionários surdos. Os funcionários cobram da empresa que tenha tradutores de libras participando de treinamentos e auxiliando na integração dos funcionários surdos.
FOTOS: Sindicatometal