Na semana passada, a Sifico comunicou a demissão de mais de 100 funcionários e informou que pretendia pagar a rescisão de forma parcelada, o que contraria o acordo feito quando da compra da Sifco pela Dana no ano passado.
“Nós vamos lutar pelo direito dos trabalhadores. A empresa precisa respeitar o acordo que foi feito”, disse o presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa. “Não tem cabimento querer pagar uma demissão de forma parcelada”.
O secretário-geral do Sindicato, Natanael Onofre Matias (Caé), explicou que a empresa precisa encontrar alternativas para o pagamento das demissões e que Sindicato está pressionando a direção com objetivo de garantir o direito dos trabalhadores.
“O direito do trabalhador precisa ser garantido. E a empresa se comprometeu com isso quando foi feita a negociação com a Dana”, explicou.
A compra de ativos da Sifco pela Dana Holding Corporation foi aprovada em outubro do ano passado em assembleia onde participaram, além do Sindicato, representando os empregados, participaram os demais credores da Sifco (bancos, fornecedores, etc).
Pela proposta apresentada, 80% dos trabalhadores da Sifco foram transferidos para a SJT Forjaria (empresa criada pela Sifco e adquirida pela Dana), que assumiu as operações na planta de Jundiaí e Campinas e, aproximadamente, 20% dos funcionários continuarão na Sifco.
Considerando a planta de Jundiaí, aproximadamente 1200 empregados foram transferidos para a SJT-DANA e 230 permaneceram na Sifco.
O processo de recuperação judicial continua e, com a compra, cada empresa fica responsável por sua parte (Sifco 20% e Dana 80%). O imóvel onde está situada a Sifco continua sendo sua propriedade e será alugado para a Dana-SJT, por 10 anos, prorrogáveis por mais 5 anos.
Todos os trabalhadores tiveram garantia de emprego assegurada até março de 2017, já que a redução de jornada foi aprovada em assembleia e continua valendo, mesmo com a venda de parte da empresa.
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