Trabalhadores daThyssenkrupp e Sindicato permanecem mobilizados contra a jornada fixa

Os protestos contrários ao regime de turnos fixos na Thyssenkrupp, iniciados na tarde de sexta-feira (11), prolongaram-se até a madrugada desta segunda-feira (14). Trabalhadores de todos os turnos cruzaram os braços durante as duas horas iniciais da jornada de trabalho. No sábado (12), representantes do Sindicato dialogaram com o RH da multinacional para propor a abertura de uma negociação de caráter coletivo, mas não houve avanços. O Sindicato fará uma nova assembleia com os trabalhadores da Thyssenkrupp na tarde de hoje. Até o momento, já são 10 horas de paralisação. 

Os protestos prolongaram-se até a madrugada desta segunda-feira (14)

O diretor sindical, Wilson Ribeiro (Med), avalia que a participação dos trabalhadores está sendo essencial para que os representantes entendam que a negociação coletiva é melhor para todos. “O recado dos trabalhadores foi dado e o Sindicato está ao lado deles. Estamos insatisfeitos com os andamentos que foram dados pela Thyssenkrupp, afinal uma decisão como essa jamais poderia ter sido tomada de forma unilateral. A mobilização vai seguir “, explicou.

Med ressalta que o Sindicato sempre esteve disposto a dialogar alternativas em torno da jornada de trabalho. “Desde o momento que fomos informados sobre os interesses da Thyssenkrupp em relação aos turnos de trabalho, nos prontificamos em avaliar e propor alternativas que não fossem prejudiciais aos trabalhadores. Mesmo assim, a empresa não demonstrou interesse”, disse o sindicalista. 

Trabalhadores de todos os turnos cruzaram os braços durante as duas horas iniciais da jornada de trabalho

Mobilização
Desde março, a Thyssenkrupp tem a intenção de adotar o regime de turnos fixos, mas por conta da pandemia o diálogo sobre o assunto foi cessado. Em 1º de setembro, sem o aval do Sindicato, a empresa reuniu os trabalhadores na intenção de negociar, de forma individual, o modelo. Após serem informados pelos companheiros, os sindicalistas realizaram uma assembleia no dia seguinte para expor o tema.

Os atos realizados na Thyssenkrupp também contaram com a participação dos diretores de base, Wellington de Oliveira (Ceará), Admilson do Nascimento, Ricardo Zanini (Sujinho), Admilson Batagin, Roberto de Souza (Coxinha) e Emerson Luiz Machado (Macarrão).

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