Uma data para não se esquecer

Me dirijo a vocês poucos dias depois de ter se completado 52 anos do Golpe Militar de 31 de março 1964. Para nós, sindicalistas e legítimos representantes dos trabalhadores, a data é importante para lembrar as conquistas da classe trabalhadora, bem como as muitas e muitas batalhas e vitórias que auxiliaram esse país a se transformar num Brasil democrático.

Vivemos um grave momento, um período que as denúncias de corrupção estampam os noticiários com uma frequência assustadora. E justamente em razão da luta de muitas pessoas pelas liberdades democráticas é que hoje temos a possibilidade de nos expressar livremente e de compreender como instituições, políticos e setores se organizam para conquistar o poder à s custas da exploração dos menos favorecidos, ameaçando diretos tão duramente conquistados.

Acreditamos que, num período como esse, o mais importante é que as instituições democráticas e a legalidade sejam mantidas. Acostumados que somos em ser os porta-vozes do que acontece no chão da fábrica, cabe a nós a responsabilidade de continuar lutando para que a democracia se mantenha, que os diretos sejam respeitados e a liberdade não seja ameaçada.

Por isso, continuamos nossa luta na frente das fábricas, nas mesas de negociações com os patrões e nas ruas, defendendo um país mais justo e mais digno.

Eliseu Silva Costa

Presidente

 

Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí
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